O papo furado da simplicidade
Tem gente que ainda repete, como quem recita um mantra vazio: “dinheiro não traz felicidade”. Talvez seja bonito como frase de bordado, mas na prática é um desrespeito com quem não tem grana pra pagar o aluguel. A ciência já respondeu: dinheiro traz, sim, paz de espírito — e paz é felicidade com nome civil.
Felicidade tem CEP

O clássico estudo de Daniel Kahneman dizia que, depois dos US$ 75 mil por ano, o dinheiro não influenciava mais na felicidade. Mas veio outro cientista, Matthew Killingsworth, com mais dados, mais gente, mais método, e provou o contrário: quanto mais dinheiro, menos sofrimento emocional. E mais: sem teto de efeito. Não tem esse negócio de “limite para a felicidade”. O limite, amiga, é o cartão de crédito sem limite (e pago, claro).
Amor custa caro
O site MeuPatrocínio ouviu mais de 2.400 pessoas envolvidas em relações afetivo-financeiras (os famosos Sugar Babies e Daddies) e o resultado é direto: segurança financeira é quase sinônimo de relacionamento saudável. Até porque é difícil manter o romance quando o jantar vira boletim de ocorrência e o vinho vira fiado no mercado.
O Brasil que separa por boleto
Dados do IBGE mostram que as finanças são uma das maiores causas de divórcios no país. Não é falta de amor, é excesso de carnê. Não é desinteresse, é inadimplência. Tem casal que se ama, mas se odeia na hora de pagar o cartão.
Conclusão com pix
Claro que o dinheiro não substitui afeto, saúde, nem o abraço de quem a gente ama. Mas ajuda. Ajuda muito. Quem tem salário digno dorme melhor, briga menos, vive mais. No fim das contas, o que a ciência está dizendo é o que a vida já mostra: a felicidade custa caro, mas é pagável.
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