Manaus (AM) – A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) prepara a inauguração da Praça do Anjo da Esperança no dia 1º de novembro, véspera do Dia de Finados. O espaço, localizado no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, zona Oeste, homenageia as vítimas da Covid-19 e os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente da pandemia.
O projeto foi desenvolvido com materiais reciclados e recursos de compensação ambiental, reforçando o compromisso da prefeitura com sustentabilidade, reaproveitamento e valorização da arte dos próprios trabalhadores da limpeza pública.
Um anjo símbolo de fé e resiliência
No centro da praça está a escultura de um anjo de três metros de altura, feita em concreto e pesando cerca de uma tonelada. A obra foi criada pelo gari escultor Luiz Cláudio Azevedo da Silva, conhecido como Luizinho, servidor da Semulsp há mais de dez anos.
A figura angelical usa máscara e segura um par de pulmões, simbolizando proteção, fé e o respiro da humanidade.
“Este anjo nasceu do sentimento de amor e respeito. Ele representa o cuidado com todos os que se foram e também com aqueles que ficaram, especialmente os profissionais da saúde que deram o melhor de si na luta contra a doença”, destacou Luizinho.
Arte, paisagismo e homenagem coletiva
O projeto paisagístico foi desenvolvido pelo gari paisagista Edinho Mendes e sua equipe, transformando o local em um espaço de paz e contemplação.
Além da escultura central, o muro que contorna a praça recebeu intervenções artísticas dos garis pintores Francisco Carlos, Wellington Silva e Altevir Uchôa. Os desenhos homenageiam os profissionais da saúde e transmitem uma mensagem coletiva de fé e gratidão.
“Esses artistas traduziram em cor e traço o sentimento de toda uma cidade. O muro da praça é um abraço coletivo aos heróis da saúde”, afirmou o secretário Sabá Reis.
Gestão humanizada e valorização dos servidores
Para Sabá Reis, o monumento expressa o olhar sensível da gestão do prefeito David Almeida, que valoriza o talento e a dedicação dos servidores públicos.
“Este anjo é uma obra feita por mãos que trabalham todos os dias pela cidade e, agora, entregam arte, fé e esperança ao povo de Manaus. É um monumento que nasce da dor, mas floresce como símbolo de amor e respeito”, disse o secretário.
O Cemitério Nossa Senhora Aparecida é um dos dez campos-santos públicos administrados pela Semulsp, onde foram sepultadas 4.700 vítimas da pandemia. O espaço recebe manutenção contínua de limpeza, jardinagem e zeladoria.
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