Uma embarcação foi interceptada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), com apoio do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), transportando 1,7 tonelada de drogas do tipo skunk e pasta base de cocaína. A ação ocorreu nas proximidades de Anori, a 234 quilômetros de Manaus, e faz parte da terceira fase da Operação Renorcrim, voltada ao combate ao crime organizado.
Terceira fase da Operação Renorcrim
A fase mais recente da Renorcrim foi deflagrada em 04/12 e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). O DRCO integra a Rede Nacional de Unidades Especializadas no Enfrentamento das Organizações Criminosas.
A ação resultou no cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos investigados. As ordens judiciais foram cumpridas em Manaus, Tabatinga, Ceará e Piauí, com apoio do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) e do COE da PMAM.

O delegado-geral Bruno Fraga destacou os resultados:
“A Renorcrim teve foco na lavagem de capitais e tráfico de drogas. Foram presas dez pessoas, bloqueados R$ 47 milhões, apreendidos três carros e R$ 100 mil em espécie.”
O delegado Mário Paulo, diretor do DRCO, detalhou:
“Nos concentramos na descapitalização da organização, prendendo dez pessoas — oito em Manaus e duas no Ceará — e apreendendo quatro veículos e uma residência no Tarumã avaliada em R$ 1,75 milhão.”
Apreensão de drogas em Anori
A interceptação da embarcação envolveu cerca de dez meses de investigação. O grupo criminoso responsável pelo transporte utilizava escolta armada desde a fronteira até Manaus, transbordando a carga de lanchas rápidas para embarcações pesqueiras na tentativa de despistar a fiscalização.
Durante a abordagem, dois homens, de 24 e 47 anos, foram presos. A droga estava escondida no porão da embarcação, sob uma carga de gelo. O material apreendido representa um prejuízo estimado em R$ 35 milhões para o crime organizado.
O major Ricardo Lemos, comandante da COE, afirmou:
“O trabalho integrado da PC-AM e PMAM resultou em apreensões significativas. Permaneceremos firmes no combate ao crime organizado.”

Impacto da operação
A terceira fase da Renorcrim e a apreensão da embarcação mostram a eficácia da atuação conjunta entre Polícia Civil e Polícia Militar do Amazonas, focando na descapitalização das organizações criminosas. O bloqueio de bens, prisão de líderes e apreensão de drogas reforçam o compromisso das forças de segurança com a redução da criminalidade e a proteção da população.
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