Bruna Tavares Delaguila, Daniel Ferreira Menezes e Maria Vitória Oliveira de Lima, foram presos, na segunda-feira (21), suspeitos de integrarem um grupo que recrutava “mulas”, que ingeriam cápsulas de drogas, para enviar entropecentes de Manaus para o exterior. De acordo com a Polícia Civil, o destino principal de envio do material ilícito seria Paris, na França.
De acordo com o delegado Cícero Tulio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Daniel seria responsável pela distribuição de drogas no entorno dos bairros Praça 14 de Janeiro e Centro, zona sul, enquanto Bruna e Maria Vitória ficaram encarregadas de transportar as drogas para a cidade de Paris, na França. Cada envolvido nesta ação iria receber R$ 15 mil pelo transporte.
“Elas foram cooptadas para atuarem como “mulas” a fim de transportar o material entorpecente para o exterior e comercializá-los para receptadores por R$ 250 mil. Durante monitoramento, foi constatado que elas estavam em São Paulo e iriam embarcar para Paris, no entanto, houve um imprevisto no voo e elas precisaram regressar para Manaus com os entorpecentes no interior de seus organismos”, disse.
Ainda conforme o titular, a partir do momento em que elas retornaram para a capital amazonense, a equipe de investigação continuou o monitoramento e tiveram ciência de que elas iriam expelir o material.
“Então, montamos a operação e conseguimos efetuar a prisão delas, ocasião em que encontramos diversas cápsulas de cocaína, balança de precisão e dezenas de documentos de identidade que seriam utilizadas para falsificação para o transporte de droga”, detalhou.
As investigações irão continuar para verificar a eventual participação dos donos desses documentos no esquema criminoso, não descartando a possibilidade de a quadrilha usar tais documentos para facilitar a falsificação de documentos que possam ser usados pelas mulas.
“Além disso, conseguimos identificar outros responsáveis por selecionar quais as mulheres estão aptas para participar da empreitada criminosa e, agora, iremos desdobrar as investigações para identificar quem seria responsável por comprar as passagens para o transporte das drogas”, falou Cícero.
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