A Câmara Municipal de Manaus (CMM) homenageou, na tarde desta segunda-feira (21/11), instituições e personalidades em alusão ao dia 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra. De propositura do vereador Caio André (Podemos), presidente da CMM, a homenagem contou, ainda, com a participação dos vereadores Lissandro Breval e Alonso Oliveira (Avante), professora Jacqueline (União Brasil) e Rosivaldo Cordovil (PSDB).
“É uma justa homenagem em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, é feriado municipal aqui na cidade de Manaus e tem representatividade aqui na CMM. Já estamos trabalhando em projetos de leis importantes como o da capoeira dentro das escolas. Nós estamos aqui pra isso, para lutar e dar voz. Peço que contem conosco e os parabenizo por não desistirem dessa luta”, destacou Caio André.
Também participaram da solenidade a titular da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Jussara Pedrosa; a Promotora de Justiça Carla Cristina; o professor Isaac Souza, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA); e o presidente do Instituto Nacional Afro Origem no Amazonas, Christian Rocha.
“A luta das pessoas negras não é só dos quilombos, dos movimentos capoeiristas e de tantos outros. Essa luta é de todos, é uma causa coletiva. Essa é uma semana importante, mas é importante ressaltar que essa é uma pauta que deve ser tratada todos os dias e também por isso destacamos nosso trabalho em busca da ativação do Conselho Estadual, que já está na Assembleia Legislativa e que, tão logo, possamos avançar, junto com os movimentos, na promoção da igualdade racial em nosso Estado”, comentou a secretária da Sejusc, Jussara Pedrosa.
Na oportunidade, o presidente do Afro Origem, Christian Rocha, afirmou que a CMM, com os 41 parlamentares, mostra disposição em lutar pela causa e que ele, junto a casa, busca reforçar essa bandeira.
“Nós precisamos da sociedade civil e do poder público voltado para a causa negra. É importante que essas demandas que trazemos aqui, sejam ouvidas e, hoje, nós vimos que existe uma predisposição da CMM em dialogar em relação às políticas públicas que existem sim, mas que, infelizmente, precisam ter mais celeridade. Nós estamos prontos também para dialogar e discursar em busca dessas políticas e reforçar a bandeira da causa negra”, disse Christian Rocha.
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