Manaus (AM) – O deputado Adjuto Afonso, da União Brasil, expressou sua preocupação com a decisão da Azul Linhas Aéreas de interromper voos diretos entre as capitais de Rondônia e Amazonas a partir de 30 de outubro.
Afonso destacou a importância da logística na região e fez um apelo à empresa para reconsiderar a decisão, citando o impacto nas comunidades locais. Ele também abordou a questão da subvenção da aviação, que beneficia companhias aéreas que operam voos regulares dentro do Amazonas.
“Isso é muito preocupante, pois já não contamos mais com a Gol. Em Rio Branco, só a Gol opera voos duas vezes por semana. Muitas pessoas de cidades como Humaitá, Boca do Acre e Pauini se dirigem a Rio Branco para então pegar um voo para Manaus. Se o voo entre Rondônia e Amazonas for suspenso, os preços das passagens aumentarão, obrigando a rota via Brasília ou Campinas para chegar à nossa capital. Precisamos apelar para que a empresa mantenha ao menos um voo diário entre Porto Velho e Manaus”, afirmou o deputado.
Adjuto Afonso também ressaltou a situação da rodovia BR 319, em más condições, o que afeta ainda mais os moradores da região sul do Amazonas.
Além disso, ele lembrou a redução da base de cálculo de ICMS para querosene e gasolina de aviação, que foi concedida às empresas que operam voos regulares no Amazonas.
A Lei 3430/2009, que reduziu a base de cálculo do ICMS para querosene de aviação (QAV) e gasolina de aviação (GAV), foi alterada pela Lei 6031/2022, reduzindo a carga tributária para 3% ou 7%, dependendo do cumprimento de certas regras.
A Azul Linhas Aéreas é uma das beneficiárias dessa subvenção, que requer operações regulares em múltiplos municípios do Amazonas.
Foto: Hudson Fonseca
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