Manaus (AM) – O Governo do Amazonas, em colaboração com o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e representantes da indústria de injeção plástica do Polo Industrial de Manaus (PIM), deu início nesta quinta-feira (25), ao plantio de 12,5 mil mudas de curauá. O projeto-piloto visa a produção de fibras para fortalecer a indústria, utilizando a planta nativa da Amazônia.




O lançamento ocorreu na Comunidade Santo Antônio de Caxinauá, situada na Fazenda Itajaí, às margens do lago do Marcelo, a apenas 30 minutos do Distrito de Novo Remanso, em Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus).
O curauá, com suas fibras extraídas das folhas, encontra aplicações em setores diversos, como automobilístico, têxtil, agrícola, construção civil, telecomunicações e computação.
Sandro Amazonas, chefe do Departamento de Diversificação Econômica (DDE) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), destaca o potencial dessa alternativa para fortalecer a economia regional e promover o uso sustentável dos recursos naturais.
O projeto-piloto visa aumentar a regionalização dos produtos fabricados, impulsionando o setor primário do Amazonas, com impacto positivo na geração de empregos e renda para os agricultores locais.
O presidente da Comunidade de Santo Antônio de Caxinauá e um dos idealizadores do projeto, André Alves de Mendonça, ressaltou a importância do plantio do curauá para os trabalhadores locais.
“Esse projeto será muito amplo para todos os agricultores, e já está se tornando uma realidade. Será uma vinda nova e construtiva para todos nós”, pontuou.
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