Manaus (AM) – Os avanços nas frentes de obras do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+) surpreenderam o líder da Divisão de Água e Saneamento no Brasil e coordenador dos Países do Cone Sul do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Gustavo Méndez.
“É impressionante a quantidade de frentes de obras em execução”, disse Méndez, diante dos resultados apresentados pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), durante reunião de avaliação, em Brasília.
Programa
O programa, iniciado com um contrato de empréstimo assinado no início de 2023, está com sete obras em andamento na Comunidade da Sharp e cinco na Manaus 2000, além de um conjunto residencial.
A previsão é de entrega de 280 unidades habitacionais até dezembro, com o reassentamento de mais de 1.060 famílias.
As obras incluem esgotamento sanitário, abastecimento de água, macro e microdrenagem, terraplenagem, sistema viário, unidades habitacionais e uma ponte na avenida Grande Circular para evitar alagações.
Segundo Marcelus Campêlo, secretário da UGPE, e Leonardo Barbosa, subcoordenador de Planejamento, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Raiz, iniciada na zona sul, também está em progresso.
Além disso, já foram realizadas demolições gerais, supressão vegetal, limpeza de áreas degradadas, remoções e transporte de materiais, mudanças de moradores e remanejamento, entre outros.
A rapidez nas contratações é destacada por Leonardo Barbosa, com 88% dos recursos já contratados.
“Os grandes contratos foram assinados, com anuência do BID, antes mesmo da assinatura do próprio contrato de empréstimo que viabilizou a operação de crédito internacional”, observou.
Para subcoordenador de Planejamento, Leonardo Barbosa, alguns fatores, além da agilidade nas contratações na fase inicial do Programa, foram preponderantes no avanço rápido das obras, dentre os quais, a determinação do governador Wilson Lima em acelerar o reassentamento das famílias para retirá-las do risco de alagação e, assim, evitar problemas como os que aconteceram nas chuvas do ano passado, quando muitas famílias perderam casas e demais pertences.
Com isso, quase 50% da meta de reassentamento foi concluída em um ano, de um programa que vai durar cinco anos.
“O sucesso na retirada de muitas famílias em tempo recorde viabilizou a liberação de diversas frentes de obras antes do previsto, possibilitando, assim, o avanço, acima do esperado, na execução das obras”, ressaltou.
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