Manaus (AM) – O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou o início da entrega das primeiras unidades habitacionais do programa “Minha Casa, Minha Vida”. As moradias são destinadas a famílias atingidas pela tragédia de 2023, na comunidade Pingo D’Água, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste da capital, onde oito pessoas morreram soterradas após deslizamento de terra, causado por fortes chuvas.
O primeiro residencial, localizado no Parque das Tribos, na zona Oeste, já está com 85% das obras concluídas. David Almeida destacou que a iniciativa é a realização de um sonho.
“Naquele momento, nem secretaria de Habitação nós tínhamos, mas conseguimos viabilizar o projeto junto com o governo federal. Hoje, estamos realizando o sonho de famílias que tanto precisam do apoio do poder público”, ressaltou.
Expansão da política habitacional em Manaus
A política habitacional da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf) está em plena expansão. Além do empreendimento no Parque das Tribos, a previsão é de que outro residencial seja entregue em novembro e mais um em fevereiro de 2026.
O objetivo da Prefeitura é entregar pelo menos três dos 11 condomínios planejados até o final do próximo ano, totalizando 4.700 novas moradias.
A meta é reduzir o déficit habitacional da cidade e retirar famílias de áreas de risco.
O secretário da Semhaf, Jesus Alves, comemorou o marco após um longo processo de trabalho.
“Foram quase dois anos e meio de muito esforço. Agora é um momento de alegria, porque a primeira lista de famílias beneficiadas está sendo confirmada. Trata-se de uma verdadeira virada de chave na vida dessas pessoas”, afirmou.
Desde a tragédia de março de 2023, a Prefeitura de Manaus tem prestado assistência às famílias com o pagamento do Auxílio Aluguel.
Relembre o caso do desastre na comunidade Pingo D’Água em 2023:
Oito pessoas morreram, sendo quatro adultos e quatro crianças, após um deslizamento de terra atingir a Comunidade Pingo D’Água, em Manaus, em março de 2023. A tragédia, que vitimou uma família venezuelana, deixou 20 casas atingidas e chocou a capital.
Na época, as buscas por desaparecidos terminaram rapidamente, e as vítimas identificadas. As fortes chuvas e o acúmulo de lixo na encosta terminaram apontados como possíveis causas.
Os desabrigados ficaram alojados em uma escola municipal e receberam auxílio-aluguel do poder público. O caso foi um dos mais trágicos daquele ano, revelando a vulnerabilidade de comunidades em áreas de risco.
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