Manaus (AM) – A Prefeitura de Manaus está empenhada em preservar um dos cartões-postais naturais da capital, a Ponta Negra, localizada na zona Oeste, de frente para o rio Negro. No entanto, o complexo turístico é alvo constante das ações de vandalismo e pichações.
A sujeita deixada no espaço demanda medidas de requalificação urbana e repintura. Uma nova pintura deve acarretar um prejuízo de até R$ 10 mil aos cofres públicos.
Dentro do parque há pelo menos 49 locais com pichações em muros, paredes, grades, bancos, lixeiras e até mesmo no revestimento de ACM (alumínio composto), utilizado no anfiteatro.
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De acordo com levantamento realizado pela equipe responsável pela manutenção do espaço público, esses pontos já haviam passado por revitalização anteriormente.
Recentemente, um casal de adolescentes foi flagrado pichando uma das estruturas de ACM, e o conselho tutelar foi acionado. Infelizmente, não foi possível remover a pichação do material.
Crime
Vale ressaltar que a pichação é crime contra o ordenamento urbano, o patrimônio cultural e o meio ambiente. Está na Lei Federal 9.605/98, artigo 65. Aqueles que cometem esse crime estão sujeitos a pena de detenção, que varia de 3 meses a 1 ano, além do pagamento de multa.
A pichação é uma forma de vandalismo, diferente do grafite, que é uma manifestação artística que pode ocupar espaços públicos e privados, desde que haja consentimento dos proprietários e/ou responsáveis.
“Embora ainda não tenhamos uma previsão para a realização dos serviços de pintura nos locais afetados, eles já estão em nosso cronograma. Solicitamos a colaboração da população para ajudar a preservar esse belo espaço, que é um patrimônio da cidade e está disponível para uso de todos”, explicou Alberto Maciel, coordenador da comissão da Ponta Negra.
( * )Portal Meu Amazonas, com informações da assessoria.
( * )Fotos: Phil Limma / Semcom
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