O Sindicato de Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam) publicou um manifesto em defesa do retorno das aulas remotas para Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) e Secretaria Municipal de Educação (Semed), devido à má qualidade do ar na capital e interior do estado.
Nas redes sociais, a entidade defende “o retorno da aula em casa tanto para Semed quanto para Seduc até que a qualidade do ar retorne aos índices aceitáveis de saúde”.
De acordo com o comunicado, a medida tem como objetivo prevenir a proliferação de doenças respiratórias e pulmonares ou agravar o estado de saúde de quem sofre desses males.
Aula em Casa
Na terça-feira (11), o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou que os estudantes matriculados em escolas que tiveram as atividades suspensas por conta da estiagem terão aulas não presenciais por meio do projeto “AulaemCasa – Temporada estiagem 2023” a partir da próxima semana e o reforço no envio de ajuda humanitária para afetados pela estiagem no estado.
A previsão é de que mais de 100 mil famílias sejam afetadas e recebam ajuda humanitária, como o envio de cestas básicas, kits de higiene, água potável e medicamentos. O governador também destacou que o Estado segue, ainda, um cronograma de entrega dos kits do Merenda em Casa para contribuir com a segurança alimentar dos alunos. Mais de 4 mil estudantes já que tiveram as aulas suspensas e estão recebendo os alimentos.
Confira a nota do Sinteam:
Defendemos o retorno do aula em casa tanto para Semed quanto para Seduc até que a qualidade do ar retorne aos índices aceitáveis de saúde.
O ar de vários municípios do Amazonas, principalmente de Manaus, varia de insalubre a perigoso há três dias seguidos devido às queimadas florestais.
Os poluentes presentes no ar pode agravar doenças pulmonares, causar ataques de asma e bronquite aguda e levar a infecções respiratórias, com tosse, dor de garganta ou coceira e agravar doenças pulmonares.
Em casos como esses, as autoridades de saúde pública fazem várias recomendações, entre elas evitar as atividades ao ar livre e até fechar escolas quando o Índice de Qualidade do Ar (IQA) ultrapassa os 250 PM μg/m³ na média em 24h, o que tem acontecido desde o dia 10 de outubro.
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