Em ação judicial, Ministério Público Federal cobra atuação conjunta da ANAC, Ibama e estados para fiscalizar e desarticular rotas aéreas ilegais
Brasília (DF) – O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça para exigir a criação de um plano de ação e fiscalização em caráter de urgência contra as pistas clandestinas na Amazônia. O objetivo é desarticular as rotas aéreas usadas para sustentar o garimpo ilegal nos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima.
A medida busca obrigar a União e órgãos estratégicos, como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a atuarem em conjunto com órgãos estaduais, como o Ipaam no Amazonas e a Femarh em Roraima.
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O MPF considera essas pistas clandestinas estruturas vitais para o crime ambiental, especialmente em áreas de difícil acesso, como terras indígenas e unidades de conservação.
Pistas clandestinas na Amazônia
Aviões e helicópteros, por meio dessas rotas aéreas ilegais, transportam garimpeiros, combustíveis e equipamentos, além de escoarem o ouro e outros minérios extraídos. Sem um plano de ação contundente para fechar e fiscalizar essas pistas, as operações de combate ao garimpo continuam ineficazes.
Operações recentes da Polícia Federal e do Ibama já identificaram centenas de pistas clandestinas na Amazônia, muitas delas em locais de mata fechada. A ação do MPF demonstra a urgência de uma estratégia coordenada que fragilize a logística aérea que sustenta a extração ilegal de minérios na região.
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