Manaus, 29 de abril de 2024 – O governador Wilson Lima deu um passo importante para o futuro do Amazonas nesta segunda-feira (29/04) ao entregar três novas licenças ambientais para o Projeto Potássio Autazes.
As licenças, concedidas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), autorizam a construção de um porto fluvial com capacidade para escoar 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano, além da perfuração de poços de água potável para a infraestrutura do complexo.
Um marco para a economia:
- Maior porto de mineração do mundo? O governador Wilson Lima destacou a grandiosidade do porto que será construído, afirmando que “esse vai ser o maior porto ou um dos maiores do mundo em termos de tonelagem para embarque e desembarque de mineração”.
- Nova matriz econômica: O potássio se configura como uma nova e importante fonte de renda para o Amazonas, com investimentos iniciais de R$ 13 bilhões e potencial para gerar 17 mil empregos nos próximos anos.
- Segurança alimentar para o planeta: A produção local de potássio reduzirá a dependência do Brasil de importações, garantindo a segurança alimentar do país e contribuindo para a produção agrícola em todo o mundo.
Detalhes das licenças:
- Porto fluvial: A construção do porto na Vila de Urucurituba, às margens do rio Madeira, terá início nos próximos dois anos e estará pronta para escoar 2,4 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio por ano.
- Poços de água potável: Os poços serão utilizados para abastecer o complexo do Projeto Potássio Autazes, garantindo a sustentabilidade das operações.
Impacto positivo na região:
- Empregos e renda: A fase de construção do complexo deve gerar entre 2.600 e 4.200 empregos diretos, com pico de 4.200 nos próximos quatro anos. Além disso, outros 16 mil empregos indiretos serão criados.
- Mão de obra local: A Potássio do Brasil já iniciou o processo de contratação de mão de obra local, com a expectativa de que 80% dos trabalhadores da fase de operação da mina sejam amazonenses.
- Desenvolvimento regional: O projeto impulsionará o desenvolvimento da região de Autazes e do Amazonas na totalidade, com investimentos em infraestrutura, logística e serviços.
Redução da dependência de importações:
- Atual cenário: O Brasil importa 95% do potássio que utiliza, o que representa um custo significativo para a economia e gera insegurança alimentar.
- Solução amazonense: O Projeto Potássio Autazes atenderá 20% da demanda nacional de potássio, reduzindo a dependência de importações e fortalecendo a segurança alimentar do país.
- Benefícios para os agricultores: O potássio produzido no Amazonas terá menor custo logístico para os agricultores brasileiros, especialmente aqueles dos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia.
O futuro do potássio no Amazonas:
- Competitividade: O potássio amazonense será competitivo em relação ao produto importado, oferecendo aos agricultores brasileiros uma alternativa de alta qualidade a um preço mais acessível.
- Sustentabilidade: O projeto seguirá as mais rigorosas normas ambientais, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da região.
- Novas oportunidades: A exploração do potássio abre um leque de novas oportunidades para o Amazonas, impulsionando o crescimento econômico e social do estado.
Governador Wilson Lima:
Esse vai ser o maior porto ou um dos maiores do mundo em termos de tonelagem para embarque e desembarque de mineração. É importante essa atividade porque estamos tratando do potássio que é outra matriz econômica do estado do Amazonas, um investimento inicial de aproximadamente R$ 13 bilhões e vai ser fundamental para garantir o preço dos fertilizantes no Brasil e também a segurança alimentar do planeta”, destacou o governador Wilson Lima.