Porto Alegre (RS) – Os fortes temporais causados por um ciclone extratropical que chegou na segunda-feira ao Rio Grande do Sul provocaram a morte de pelo menos 31 pessoas e deixaram milhares de desabrigados e desalojados em cidades que tiveram ruas transformadas em rios, na pior tragédia climática do Estado, disse nesta quarta-feira o governador Eduardo Leite (PSDB). As informações são da Agência Reuters.
“É um cenário desolador, muita destruição”, disse o governador a jornalistas após sobrevoar regiões atingidas pelo ciclone. “É muito impactante. É a maior tragédia natural que se tem registro no Rio Grande do Sul.”
Pouco antes, em Lajeado, onde vistoriou os danos provocados pela tragédia, Leite confirmou mais quatro mortes além das 27 relatadas pela Defesa Civil gaúcha no início da manhã desta quarta.
“Infelizmente eu acabo de receber a confirmação de mais quatro óbitos. Um em Estrela e um em Lajeado e mais dois óbitos confirmados em Roca Sales. Eles se somam aos óbitos que já havíamos confirmado antes, totalizando 31 óbitos”, disse.
O número de mortos pelos temporais ainda pode aumentar nas próximas horas, enquanto os trabalhos de resgate continuam. O total de desaparecidos também oscila muito, ponderou Leite, devido à falta de comunicação em diversos pontos do Estado.
Segundo o governador, o desastre natural afetou mais de 50 mil pessoas, deixou 1.600 pessoas desabrigadas, e mais de 3 mil desalojadas. O governador comemorou, no entanto, o resgate de mais de 2 mil pessoas.
Leite manifestou, no entanto, preocupação com a previsão de mais chuvas para o Estado ainda nesta quarta e na quinta-feira.
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