O corpo de uma mulher cujos restos mortais foram avistados nas mandíbulas de um crocodilo de quatro metros de comprimento no estado da Flórida, nos Estados Unidos, foi identificado neste sábado.
As circunstâncias da morte de Sabrina Peckham, de 41 anos, ainda são desconhecidas, mas ela estava morando em um acampamento para moradores de rua próximo ao local do ataque. O crocodilo responsável pelo incidente foi abatido.
Segundo informações obtidas, a filha da vítima, Breauna Dorris, compartilhou em sua página no Facebook a possível sequência dos eventos:
“Acreditamos que ela poderia estar caminhando perto de seu acampamento pelo riacho no escuro e o crocodilo veio da água e a atacou.” Breauna também desabafou sobre a tragédia que abalou sua família, que agora está buscando apoio financeiro em uma vaquinha online para arcar com os custos do funeral, afirmando que “ninguém merece morrer desta forma.”
Sabrina Peckham já havia tido um histórico de problemas com a lei, tendo sido presa entre os dias 14 de julho e 8 de setembro por invadir um pântano do condado a apenas 800 metros de onde foi atacada pelo crocodilo. Ela foi condenada a pagar uma multa de US$ 500, equivalente a cerca de R$ 2,4 mil, por esse crime. Além disso, registros mostram outras condenações por invasões de propriedades, uso de drogas e roubo, sendo sua primeira ocorrência datada de 2014.
Corpo de Bombeiros
O incidente veio à tona quando um homem que passeava na cidade de Largo, próximo a um rio, avistou na tarde de sexta-feira o crocodilo com o que inicialmente parecia ser um manequim em sua boca. Ao perceber que se tratava de um corpo humano, ele imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros.
As autoridades ainda estão investigando a causa da morte de Sabrina Peckham, para determinar se ela foi morta pelo crocodilo ou se já estava sem vida quando o animal encontrou seu corpo.
Moradores da região relataram ter visto crocodilos na área antes, mas nenhum deles chegava ao tamanho do animal envolvido neste caso.
O crocodilo foi morto com “técnicas humanizadas”, de acordo com as autoridades.
A comunidade local permanece abalada por essa tragédia que levanta questões sobre a convivência entre humanos e a vida selvagem na Flórida.
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