Brasília – A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira, um analista de TI suspeito de sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos no Jardim Ingá, em Luziânia. Ela foi encontrada no apartamento do analista, identificado como Daniel Moraes Bittar, na região da Asa Norte, em Brasília. Nas redes sociais, ao contrário do crime que praticou, o suspeito chegou a fazer publicações recentes com mensagens contra a prática de pedofilia.
De acordo com a Polícia Militar, a menina foi localizada por policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão, seminua e algemada pelos pés, na cama de Daniel. Ela também apresentava várias escoriações pelo corpo e relatou aos agentes que foi rendida com uma faca.
Além de Daniel, uma mulher apontada como cúmplice do crime também foi presa por agentes da Polícia Militar de Goiás, em Luziânia, nesta quinta-feira.
Materiais suspeitos
No apartamento, os policiais encontraram máquinas de choque, câmeras, objetos sexuais e material pornográfico. Estufa usada para produção de maconha e um galão com clorofórmio também foram encontrados. Há suspeitas de que Daniel tenha registrado cenas do estupro em um vídeo. Os dispositivos eletrônicos localizados foram apreendidos e vão passar por perícia.
Vítima abordada a caminho da escola
Segundo a vítima, ela foi abordada pelo suspeito e sua cúmplice enquanto estava a caminho da escola. Eles a obrigaram a entrar em um carro e seguiram para a Asa Norte, onde a criança foi dopada e mantida dentro de uma mala até chegar ao apartamento de Daniel. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o sequestrador arrasta a mala com a menina dentro, até a porta do apartamento.
Pedófilo trabalhava no Banco de Brasília
O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou que o analista de TI será demitido imediatamente. Daniel trabalhava no banco desde 2015. “Tomamos conhecimento dos fatos hoje. Não vamos tolerar nenhum tipo de assédio, em especial o sexual e contra menor de idade. Vamos encerrar o vínculo empregatício dele com a instituição financeira imediatamente.”, disse o presidente do Banco.
A polícia acredita que o suspeito possa ter feito outras vítimas, considerando o grande número de materiais pornográficos encontrados em sua residência. A investigação está em andamento para determinar se ele faz parte de alguma organização criminosa envolvida na produção e divulgação de vídeos de pedofilia e outros crimes.
O suspeito está sob custódia da polícia e será processado por sequestro, estupro e outros crimes relacionados.
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