Manaus (AM) – A Central Integrada de Fiscalização (CIF) fez hora extra entre a noite de sexta (4) e a madrugada de sábado (5), visitando o submundo legal de bares e festas “informais” travestidas de adegas na zona leste de Manaus. Resultado: seis locais fiscalizados, cinco autuações.
O palco da vez foi montado nos bairros Coroado e São José, onde a estrutura improvisada de algumas festas rivaliza com a ausência total de documentos. Dois dos estabelecimentos foram interditados. O motivo? Nem um alvará pendurado com durex na parede.
Segundo a auditora fiscal da Semef, os responsáveis terão que se explicar às autoridades e, quem sabe, sair de lá com um manual básico de como abrir um negócio sem tropeçar na legislação.
Central Integrada de Fiscalização
A CIF é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), mas funciona mesmo como uma força-tarefa – cada um com sua função, da vigilância sanitária ao Juizado da Infância. Porque, como lembra o delegado Maurício Ramos, do 28º DIP, “não é só bar: é tráfico, menor bebendo e Deus sabe o que mais”.
No São José, o Corpo de Bombeiros encontrou mais três estabelecimentos operando no modo “fé em Deus e ausência de laudos”. Documentação de segurança? Também não. E segue o jogo — ou melhor, não segue, até que regularizem.
No fim das contas, o saldo é aquele de sempre: alguns fecham, outros prometem se regularizar e a zona leste segue sendo cenário de disputa entre o improviso e a tentativa de ordem.
A ação contou com Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros, FVS, Semmas, Semef, Semasc, IMMU, Implurb, Amazonas Energia, Sejusc.