Manaus (AM) – Com 11 denunciados, incluindo o suposto líder da organização criminosa — que já se encontra preso —, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MPAM), com apoio da Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), a Operação Véu de Areia. A ação tem como foco o combate ao tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
R$ 10 milhões em bens são bloqueados pela Justiça
A operação resultou no bloqueio judicial de 18 imóveis, além do sequestro de valores em contas bancárias e empresas ligadas aos investigados, totalizando mais de R$ 10 milhões. Segundo o Gaeco, o objetivo das medidas é evitar a dissipação do patrimônio oriundo de atividades ilícitas.
Facção atuava em cinco estados
A rede criminosa desarticulada possui ramificações em outros estados além do Amazonas, incluindo Pará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo. O grupo utilizava empresas de fachada, veículos e imóveis de luxo para lavar o dinheiro proveniente do tráfico.
Suspeito de liderar grupo já está preso
O homem apontado como líder da organização teve a prisão preventiva decretada e também foi alvo de busca e apreensão em sua residência, onde as autoridades buscaram provas complementares sobre a atuação do grupo.
Investigação segue sob sigilo
Em coletiva de imprensa, o MPAM informou que o processo corre em sigilo de Justiça. Apenas o líder foi preso até o momento, mas os demais denunciados também podem ser detidos ao longo da investigação. A promotora Priscila Pini reforçou que o trabalho segue de forma técnica e legal.
Significado do nome “Véu de Areia”
De acordo com o Gaeco, o nome da operação faz referência à fragilidade de estruturas construídas sobre areia, simbolizando a base instável da organização criminosa desmontada na ação.
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