Manaus–AM – A identificação da ossada de Roginerio Lago de Oliveira, desaparecido desde fevereiro de 2023, trouxe um misto de emoções para sua família. Yriane Lago, sua irmã, expressou:
“É triste, porém nos deixa felizes por podermos proporcionar um enterro digno para meu irmão, que é o que ele merece”.
A identificação foi possível graças ao trabalho dos peritos do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística do Amazonas Lorena dos Santos Baptista (IC-LSB), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

A ossada foi recebida pelo Instituto Médico Legal (IML) em março do ano passado e o material genético coletado foi inserido no Banco de Perfis Genéticos do Amazonas. Após um ano de buscas e processamentos, a perícia forense confirmou que os restos mortais pertenciam a Roginerio.

Delson Tavares, perito responsável, destacou:
“O Laboratório de Genética Forense do Amazonas estabeleceu o vínculo genético do desaparecido, trazendo alívio à família com a notícia da identificação”, explicou Delson Tavares.
Para a mãe de Roginerio, Ana Lucia Lago, a confirmação trouxe alívio após inúmeras tentativas de busca. Ela relatou a persistência da família e agradeceu à equipe do serviço social do IML pela orientação que resultou na coleta de amostras de sangue para inserção no Banco de Perfis Genéticos.
“Esperamos por essa resposta com expectativa, e Deus providenciou. Agora, finalmente, temos a resposta”, afirmou emocionada.
Yriane Lago, ao reforçar a importância do trabalho das equipes de peritos criminais, incentivou outras famílias com entes desaparecidos a também inserirem seus dados no Banco de Perfis Genéticos do Amazonas.
“Para aqueles com familiares desaparecidos, venham ao banco fazer o DNA. Aqui vocês encontrarão as respostas que procuram. Venham, coletem seus dados, e acabem com a angústia, como nós estamos fazendo”, concluiu.
Desaparecimento
Roginerio Lago Oliveira, pedreiro, tinha 36 anos na época de seu desaparecimento, dia 22 de fevereiro de 2023, quando saiu de casa no bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus, para ir ao trabalho, mas alterou seu trajeto.
Ao dar início as buscas, Yane Souza, irmã de Roginerio, relatou à polícia, na ocasião, que ele havia chegado a Manaus há sete meses para ajudá-la e trabalhar com seu marido.
“Meu irmão decidiu morar na invasão Monte Ararat, o que desaprovei. No dia em que ele desapareceu, fomos à casa dele e a localização do celular indicava que ele não tinha deixado a invasão”, explicou Yane à época.
( * ) Portal Meu Amazonas, com informações da assessoria.
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