Após ter a prisão preventiva decretada na noite de sábado (19), o policial civil Raimundo Nonato Menezes se apresentou, na manhã deste domingo (20), à Delegacia Geral. O policial e a mulher dele, Jussana Machado Menezes, agrediram uma babá e atiraram em um advogado, em um condomínio na Ponta Negra, zona oeste de Manaus. A matéria é do Portal D24AM.
A decisão da prisão veio do juiz plantonista Alcides Carvalho Vieira Filho, após o pedido do Ministério Público do Amazonas (MP/AM). O juiz afirmou que a representação possuía fortes indícios de autoria do policial. Após ser apresentar na delegacia, Raimundo passou por exames de corpo de delito e seguiu para carceragem, onde ficará à disposição da Justiça.
Jussana Menezes foi presa no sábado (19), durante audiência de custódia por atirar no advogado Dr. Ygor de Menezes Colares. A arma que a mulher usou foi fornecida por Raimundo Nonato.De acordo com a juíza Eulinete Tribuzy, a prisão em flagrante de Jussana foi convertida para prisão preventiva. Ela considera que a soltura da mulher atenta contra a ordem pública e põe em risco a aplicação da lei penal.
Antes de ter a prisão decretada, o policial tinha assinado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) que é tipificado como infração de menor potencial ofensivo, ou seja, crime de menor relevância.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Amazonas (OAB-AM), emitiu uma nota no sábado (19), informando que irá atuar em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil para solicitar que o investigador seja proibido de portar arma de fogo e buscará seu afastamento cautelar e exoneração do serviço público.
PC-AM afirmou que não compactua com qualquer desvio de conduta de seus servidores e assegura que todas as transgressões administrativas são apuradas.
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