Manaus (AM) – A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), em conjunto com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), prendeu, na sexta-feira (11/08), Adriano Fogassa Almeida, 24, conhecido como “Biscoito” e/ou “Bolacha”, apontado como assassino do empresário Rafael Moura Cunha, que tinha 40 anos, ocorrido em dezembro de 2021.
O crime ocorreu quando a vítima saia de seu estabelecimento comercial localizado no conjunto Eldorado, bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul.
Desfecho do crime
Em coletiva de imprensa, o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, destacou que após dois anos da ação criminosa, as polícias civil e militar conseguiram chegar ao terceiro envolvido e, assim, dar um desfecho ao fato que resultou na morte do empresário.
“Em mais uma ação investigativa bem sucedida conseguimos elucidar a morte de Rafael. O empresário era um homem de bem e foi alvejado de forma sorrateira, no momento em que saía de seu estabelecimento”, relatou Cunha.
Ainda conforme a autoridade policial, as investigações iniciaram logo após a ação criminosa. Imagens das câmeras de segurança do local ajudaram na identificação dos envolvidos.
O mandante do crime identificado como Julian Larry Barbosa Soares, 34, era sócio da vítima, preso pela DEHS em abril de 2022.
“As investigações também apontaram que o executor do assassinato foi Adriano Fogassa Almeida. Em seu interrogatório, o infrator contou com riqueza de detalhes a sua participação no crime, disse que teve reuniões onde estudou o local de trabalho do Rafael, fotografias para identificá-lo, e o veículo que o mesmo utilizava”, relatou o titular.
Relembre o crime:
O empresário Rafael Moura Cunha, assassinado em dezembro de 2021, em Manaus, perdeu a vida a mando de seu sócio, Julian Larry Barbosa Soares.
A polícia concluiu que Julian planejou o crime devido a várias motivações, incluindo uma dívida de R$ 300 mil relacionada a uma sociedade no Blend Café. Julian também almejava fama como herdeiro do estabelecimento “Pagode do P10”.
Segundo a polícia, na ocasião, ele contratou Alinelson William Araújo Pereira para matar Rafael, mas, devido a restrições de tornozeleira eletrônica, Alinelson indicou Adriano Fogassa Almeida, conhecido como “Bolacha”.
No dia do assassinato, Adriano atirou em Rafael enquanto ele fechava a porta do carro. Julian depositou cerca de R$ 14 mil para a dupla após o assassinato, enviando o dinheiro para contas de terceiros. Alinelson acabou preso, enquanto Adriano permaneceu foragido, sendo agora preso.
Rafael também era dono da Puraka Mídia e do estabelecimento Pagode do P10.
Leia mais:
- Mais da metade dos manauaras vive em favelas, revela Censo 2022
- 19ª Feira Tecnológica da Fucapi: Inovações para Preservação dos Biomas Amazônicos
- Agenda cultural da semana em Manaus: Espetáculos regionais e especial Halloween
- David Almeida define prioridades para novo mandato com reforço da segurança em Manaus
- David Almeida é reeleito prefeito de Manaus e promete reunir forças para nova gestão