Manaus–SP – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), realizou uma grande apreensão de drogas na quarta-feira (09/10). Mais de 150 quilos de maconha, avaliados em R$ 3 milhões, foram encontrados em posse de Diego da Costa Pinto, de 34 anos.
O suspeito foi preso em flagrante nos bairros Planalto e Colônia Terra Nova, zona centro-oeste e norte de Manaus, respectivamente.
Investigação e trabalho conjunto
A operação, resultado de um mês de investigações, iniciou após a Receita Federal alertar a PC-AM sobre a movimentação suspeita de Diego. O homem armazenava grande quantidade de drogas em sua residência e as embalava para envio para São Paulo.
“O Diego utilizava transportadoras para mandar as drogas para fora do Amazonas e, durante as investigações, identificamos que ele estava as encaminhando para o estado de São Paulo”, afirmou o delegado Rodrigo Torres, diretor do Denarc.
Apreensão em flagrante e descoberta de esquema
Diego foi abordado no bairro Planalto com 50 kg de maconha em seu veículo. Ele confessou possuir mais drogas em sua casa, onde a polícia encontrou o restante da maconha e materiais para embalagem, como seladoras e plásticos.
A polícia acredita que a droga tenha vindo do município de Japurá (a 744 quilômetros de Manaus) e investiga a origem e o destino da maconha.
Combate ao tráfico e desdobramentos da operação
O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, destacou o prejuízo ao crime organizado com a apreensão e o trabalho do Denarc no combate ao narcotráfico no Amazonas.
“A Polícia Civil está dando uma atenção ao tráfico de drogas realizado no interior do Estado, uma vez que os nossos rios são utilizados para a distribuição de entorpecentes no Amazonas, mas também estamos empenhando em desarticular organizações criminosas que atuam em Manaus”, declarou Fraga.
Diego foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e responderá por outros Inquéritos Policiais (IPs) por envios anteriores de droga para São Paulo. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema.
Novas linhas de investigação
A PC-AM investiga outras situações semelhantes envolvendo transportadoras e empresas de entrega de correspondências no Brasil, que também estariam sendo utilizadas para o envio de drogas.
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