A direita precisa crescer. Precisa deixar de ser satélite de um homem só. Bolsonaro fez seu papel — com erros e acertos — mas seu ciclo político se encerra a passos rápidos, enquanto o Brasil ainda tem pressa. Chegou a hora de abrir o caminho para novas lideranças. E uma delas já está posta: Tarcísio de Freitas.
O governador de São Paulo é discreto, técnico e, talvez por isso mesmo, perigoso para a esquerda e incômodo para a própria direita. Ele não berra, não agride jornalistas, não faz arminha com a mão. Mas entrega. E é isso que o país precisa. Um político que saiba o que é Estado, que respeite instituições e que se comunique com o mercado e com a sociedade — sem precisar de um bunker no WhatsApp.
Chega de esperar por Bolsonaro. Chega de viver da nostalgia de 2018. A direita não pode repetir a esquerda que durante anos gravitou em torno de Lula como se não houvesse alternativa. Tarcísio é alternativa. Tem gestão, currículo, equilíbrio e apoio. Falta apenas ousadia. Falta romper o cordão umbilical com o bolsonarismo e se lançar como protagonista.
O Brasil não precisa mais de Bolsonaro. O Brasil precisa de Tarcísio.