Manaus (AM) – Nesta quarta-feira (9), a Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi marcada pelo tema que chocou a sociedade manauara essa semana: o assassinato brutal da jovem Débora da Silva Alves, que estava grávida de oito meses, e a subsequente prisão do vigilante Gil Romero Machado Batista, acusado pelo crime.
O presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (UB), não poupou elogios ao trabalho da Procuradoria da Mulher da Casa, liderada pela deputada Alessandra Campêlo (Podemos), no que tange ao empenho em buscar justiça para as vítimas de violência de gênero.
Engajamento da procuradoria
Cidade ressaltou a importância de ações concretas, como a prisão do acusado, como resultado do engajamento da Procuradoria.
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A deputada Alessandra Campêlo, por sua vez, enfatizou a gravidade do crime que tirou a vida de Débora e do bebê que ela carregava. A prisão de Gil Romero Machado Batista, em uma operação conjunta das Polícias Civil do Amazonas e do Pará, foi vista como um passo inicial em direção à justiça pela vida perdida de forma tão brutal.
“Agora sim, começa a fazer justiça pela vida de Débora. Ontem à noite a Polícia Civil do Amazonas, em parceria com a Polícia Civil do Pará, na cidade de Curuá, prendeu o assassino da Débora, que foi vítima do crime que talvez tenha sido um dos mais cruéis na nossa cidade”, enfatizou Alessandra.
Débora da Silva Alves, vítima do crime, foi mais uma estatística alarmante de feminicídio, um problema persistente na sociedade. A deputada Joana Darc (UB) destacou a importância de punições exemplares para crimes tão horrendos e parabenizou o empenho da Procuradoria da Mulher da Aleam, bem como o trabalho das forças policiais envolvidas na resolução do caso.
O deputado Mário César Filho (UB) fez um apelo por penas mais rigorosas para crimes dessa natureza e fez uma observação sobre a Lei Maria da Penha, que apesar dos avanços, muitas vezes não é efetiva o suficiente para proteger as vítimas.
O deputado Sinésio Campos (PT) lamentou o feminicídio, relembrando os avanços no combate à violência contra a mulher durante os governos do Partido dos Trabalhadores.
“É importante lembrar que a Lei Maria da Penha foi sancionada pelo presidente Lula e como desdobramentos dela existem Delegacias da Mulher para fazer valer a Maria da Penha. Agora a nossa luta é pela implantação de Delegacias da Mulher nos municípios do estado. Já a lei do feminicídio, tipificando crimes de homicídio contra as mulheres, foi sancionada pela presidenta Dilma Roussef também em uma das gestões do PT . Isso só mostra que o nosso Governo trata de gente”, enalteceu.
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