A descoberta da gravidez marca o início de uma jornada repleta de transformações físicas e emocionais. O corpo feminino passa por mudanças significativas para acolher e nutrir uma nova vida. Nesse período, os cuidados com a saúde se intensificam, com acompanhamento médico regular e a realização de exames que garantem o bem-estar da mãe e do bebê, assegurando uma gestação segura.
Exames preventivos
Os exames preventivos durante a gestação são fundamentais para monitorar a saúde da mãe e do bebê, permitindo a detecção precoce de condições que poderiam afetar o desenvolvimento fetal ou a saúde materna. Entre os testes realizados durante esse período, os de análises clínicas são essenciais.
Patricia Cavalcante, biomédica e coordenadora técnica do Sabin, explica que o hemograma completo, que avalia a saúde geral da pessoa e identifica anemias e infecções, é um dos mais solicitados para gestantes.
“A glicemia de jejum verifica os níveis de açúcar no sangue e também é crucial para diagnosticar diabete gestacional. Exames de urina são importantes para detectar infecções urinárias e avaliar a função renal”, acrescenta.
“Além disso, a avaliação dos níveis de ureia e creatinina monitora a função renal. Os testes de TGO e TGP ajudam na avaliação da função hepática, enquanto o lipidograma fornece informações sobre o perfil lipídico. O TSH e o T4L avaliam a função tireoidiana, importante para a saúde materna e fetal. A curva glicêmica complementa o diagnóstico de diabete gestacional, e o exame parasitológico de fezes detecta parasitas”, compartilha Patricia.
Outros testes incluem a citologia cérvico-vaginal (Papanicolau) e a sorologia para sífilis (VDRL), HIV, rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus, que podem afetar a gestação e o desenvolvimento do bebê.
O HBSAg identifica o vírus da hepatite B, e a tipagem sanguínea e fator Rh são importantes para prevenir a incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê.
O teste de Coombs indireto é indicado para pacientes Rh negativas para detectar anticorpos que possam afetar a gravidez. Além de outros exames específicos que o médico obstetra poderá solicitar conforme a necessidade da paciente.
Esses testes são fundamentais para a prevenção e tratamento de condições que podem ser tratadas ou controladas quando diagnosticadas precocemente.
A rubéola, por exemplo, pode causar sérias malformações no feto, mas sua detecção e tratamento adequados reduzem significativamente os riscos.
“Esses exames no pré-natal permitem a detecção precoce de problemas, possibilitando tratamento ou monitoramento eficaz. Isso melhora o manejo da saúde e reduz o risco de complicações, promovendo uma gestação segura e saudável”, diz a biomédica.
( * ) Conteúdo publicitário com informações da assessoria.
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