Manaus–AM – O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), oferece suporte a mulheres que enfrentam violência doméstica.
No primeiro semestre de 2024, o Governo do Amazonas registrou mais de 14 mil atendimentos nos serviços de apoio e no Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream).
Acolhimento e tratamento:
A Sejusc, por meio da Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres (SEPM), atua desde 2015 no planejamento e execução de políticas públicas voltadas para mulheres em situação de vulnerabilidade.
O Serviço de Apoio Emergencial a Mulher (Sapem), o Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher (Cream) e a Casa Abrigo Antônia Nascimento Priante são alguns dos serviços oferecidos.
O caso de Juliana Silva* ilustra a importância desse trabalho. Após sofrer violência doméstica do marido, ela buscou ajuda no Sapem e recebeu acompanhamento psicológico no Cream, fundamental para sua recuperação.
“A gente acha que apanhou porque fez algo de errado e que a culpa é nossa. A partir de todo esse processo que passei pelo Sapem, onde me encaminharam e comecei a fazer minha terapia e tratamento, eu passei a enxergar diferente e dizer que não é minha culpa”, desabafou Juliana.
Apoio também aos filhos:
A violência doméstica afeta não apenas as mulheres, mas também seus filhos. No primeiro semestre de 2024, o Cream atendeu mais de 300 crianças e adolescentes que presenciaram a violência dentro de casa. Juliana Silva* também conseguiu suporte psicológico para seus filhos através do Sapem.
“Eles estavam necessitando muito, porque eles presenciaram a violência do pai. Eu já estava procurando atendimento no particular, mas foi através daqui (Sapem) que eu consegui tratamento para eles e estão muito bem agora”, contou.
Como buscar ajuda:
O Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem) conta com seis unidades na capital, com atendimento 24h. O endereço completo e o número de telefone dos pontos estão no site da Sejusc: https://www.sejusc.am.gov.br/disque-denuncia/.
Outras opções de apoio incluem o disque-denúncia 181 e as Delegacias Especializadas de Crimes Contra a Mulher (DECCM).
*Nome fictício para proteger a identidade da vítima.
Fotos: Roberto Carlos/Secom