Parintins (AM) – Em entrevista à Rádio Clube de Parintins, o presidente do Boi Garantido, Antônio Andrade, pediu desculpas ao governador do Amazonas, Wilson Lima, pelo conteúdo de uma carta enviada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa, com críticas sobre a liberação de verbas para o Festival Folclórico de Parintins.
Andrade esclareceu que a carta era direcionada a todos os patrocinadores do evento e não deveria ter sido vazada para a mídia. As informações são do Portal Amazonas em Notícias.
Logística de transporte
Antônio Andrade também explicou que, embora os recursos destinados aos bois Garantido e Caprichoso sejam semelhantes, os custos para levar o Boi Garantido para a arena são mais altos. Isso se deve à logística envolvida, uma vez que o Boi Garantido está localizado a cerca de 2 km do Bumbódromo, o que requer a construção de alegorias modulares e o uso de materiais adicionais, como ferros mais grossos.
O galpão do Boi Garantido está localizado no bairro São José, enquanto o Bumbódromo e o galpão central de alegorias do Boi Caprichoso estão em locais mais próximos.
A diretora financeira do Boi Garantido, Ana Miranda, também ressaltou que os fornecedores já foram pagos, restando apenas os pagamentos dos trabalhadores.
Além disso, durante a entrevista, foi mencionado que a diretoria do Boi Garantido recebeu ameaças de morte por parte de uma facção criminosa caso os pagamentos não fossem efetuados.
Patrocínio
O Festival de Parintins, que é realizado pelo Governo do Amazonas, recebeu um patrocínio total de aproximadamente R$ 13 a R$ 14 milhões para cada agremiação, sendo R$ 5 milhões provenientes do governo estadual e o restante de empresas privadas, como a Coca-Cola. O festival ocorrerá nos dias 30 de junho, 01 e 02 de julho.
Antônio Andrade encerrou a entrevista pedindo desculpas novamente ao governador Wilson Lima e enfatizando que o Boi Garantido recebeu o mesmo valor de recursos que o Boi Caprichoso.
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