MANAUS (AM) – Fortalecer a bioeconomia no Brasil é um desafio que vem se tornando uma prioridade nos últimos anos. E para contribuir com esta iniciativa, a Fundação Certi e seus financiadores e parceiros executores lançam, no próximo dia 3 de maio, a edição 2023 do programa Sinapse da Bioeconomia, que irá destinar quase R$ 5 milhões para colaborar na transformação de 70 ideias inovadores em negócios de sucesso.
O Sinapse da Bioeconomia integra a Jornada Amazônia, plataforma que busca estimular negócios inovadores e escaláveis da bioeconomia na Amazônia para promover a competitividade da floresta em pé, conservada e restaurada. A proposta é que, até 2025, mais de 20 mil talentos empreendedores da região sejam estimulados a criar startups de impacto na Amazônia Legal. Da mesma forma, será dado suporte e investimentos às empresas nascentes de base tecnológica já existentes com soluções mais promissoras.
Com o Sinapse, a Fundação Certi pretende atuar para qualificar as startups selecionadas por meio de workshops e capacitações que transformem uma ideia em um negócio. “Além disso, a iniciativa também prevê conectar as empresas nascentes com o mercado, investidores e fontes de fomentos. Para tanto, serão trabalhadas questões como network e incremento da visibilidade, de forma a gerar oportunidades de integração com o ecossistema de inovação regional e ganhar visibilidade nacional”, afirma o diretor geral da Certi, Marco Antônio Giágio.
Apoio ao empreendedorismo
O dirigente ainda destaca que serão destinados até R$ 70 mil em recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos inovadores, uma maneira de incentivar iniciativas inovadoras. Ao final do programa, os empreendedores participarão de uma feira de negócios, na qual poderão realizar ações de aproximação de mercado, consolidando o network tão importante para os atores do segmento de bioeconomia e TIC.
A Associação do Polo Digital de Manaus (APDM) considera relevante a iniciativa da Fundação Certi não apenas por entender que o programa Sinapse da Bioeconomia está totalmente alinhado aos objetivos da APDM quanto ao fortalecimento de vetores sustentáveis e complementares na região, mas também por considerar que o apoio a startups faz parte do trabalho constante da Associação de fortalecer o ecossistema de inovação e ampliar a quantidade de empresas de tecnologia na Amazônia, que geram oportunidades ímpares para a sociedade.
Segundo Murilo Monteiro, diretor executivo da APDM, “quando falamos em inovação e tecnologia, falamos de um ambiente estimulante e que gera retorno social, ambiental, tecnológico e muitas vezes disruptivo. Um programa como este da Fundação Certi integra exatamente os segmentos de bioeconomia e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que já temos provas de serem setores fundamentais para diversificarmos a matriz econômica regional e garantirmos resultados promissores para a Amazônia e para o país”.
O diretor executivo da APDM reforça que “é muito importante validarmos iniciativas de fomento das atividades ligadas a negócios sustentáveis pois, além de estarem diretamente ligadas aos diferenciais comparativos da região amazônica, são estas atividades que vão complementar a matriz econômica regional. Bioeconomia e Tecnologia da Informação e Comunicação já se provaram vocações naturais do ecossistema de empreendedorismo amazônico”.
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