Prisão por Abuso e Transmissão de IST no Amazonas
Manaus (AM) – O grave caso de abuso sexual que chocou o Amazonas nesta semana contou com desfecho judicial. Um homem de 33 anos, que não teve a identidade revelada, e sua companheira, de 39 anos, terminaram presos em Manaus, acusados de estupro de vulnerável e coautoria no crime.
Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), o padrasto abusou da enteada de apenas 14 anos, transmitindo a ela Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
O crime, segundo investigações policiais, ocorreu por cerca de oito meses na comunidade São Sebastião, localizada no quilômetro 43 da rodovia AM-010. O mais chocante, no entanto, é a participação da mãe da vítima, que sabia dos abusos e optou por ignorar os apelos da própria filha.
Operação policial
A operação que resultou nas prisões foi deflagrada nesta quinta-feira (11), após uma minuciosa investigação que corroborou as denúncias da adolescente. O delegado titular da DEPCA, o nome do delegado aqui, detalhou à imprensa a complexidade do caso.
“A menor vivia sob constante ameaça do padrasto. Ele a agredia fisicamente e a ameaçava para garantir seu silêncio, enquanto a mãe, que deveria protegê-la, simplesmente a desqualificava, dizendo que estava mentindo”, afirmou o delegado.
A omissão da genitora a colocou na condição de coautora, uma vez que sua falta de ação foi fundamental para a continuidade dos crimes.
O Crime e a Gravidade da Transmissão de IST
De acordo com o inquérito policial, o homem cometia os abusos de forma recorrente, aproveitando-se dos momentos em que a adolescente estava sozinha. As agressões físicas e psicológicas mantinham a vítima em um ciclo de medo e silêncio. A situação só veio à tona após a adolescente conseguir, por um breve momento, pedir ajuda a um parente fora do núcleo familiar.
A transmissão de uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) para uma menor de idade agrava ainda mais a situação jurídica do agressor. Um laudo médico pericial foi crucial para atestar a violência sexual e a IST, que podem causar danos permanentes à saúde física e emocional da vítima.
A DEPCA reforçou que este tipo de evidência é fundamental para a condenação em casos de estupro. A Polícia Civil do Amazonas mantém um trabalho contínuo para coibir crimes de abuso e exploração infantil em todas as áreas do estado.
Punição para o Crime
A condenação e prisão dos suspeitos reafirmam a necessidade de manter proteção constante a crianças e adolescentes.
Nesse caso, o padrasto, além de responder por estupro de vulnerável, também enfrentará a responsabilidade criminal pela transmissão da doença sexualmente transmissível. A mãe, por sua vez, acabou enquadrada como coautora, apontando à população que a omissão e a cumplicidade são crimes tão graves quanto o ato em si.
A DEPCA reforça que sua atuação também depende do engajamento da sociedade e da efetiva colaboração por meio de denúncias. Combater a violência contra crianças e adolescentes é responsabilidade de todos
VÍDEO:
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