Cidadão peruano entregue em Lima será julgado pelo assassinato dos policiais federais Mauro Lobo e Leonardo Matsunaga em 2010
Manaus (AM) – A Polícia Federal (PF) confirmou a extradição, na última sexta-feira (24/10), de um cidadão peruano condenado por envolvimento no assassinato dos agentes Mauro Lobo e Leonardo Matsunaga. Os policiais terminaram mortos em 17 de novembro de 2010, após um confronto armado durante operação de combate ao tráfico na calha do Rio Solimões, região oeste do Amazonas.
O homem é apontado como integrante de uma organização criminosa internacional com forte atuação no narcotráfico na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Entregue pelas autoridades peruanas em Lima, ele está custodiado no Centro de Detenção Provisória de Manaus II, aguardando o julgamento pela 4ª Vara Federal do Amazonas.
Ação Penal e Segurança no Amazonas
O caso de 2010, que resultou na emboscada e morte dos agentes federais, evidenciou a complexidade do crime organizado em zonas de fronteira. A operação que resultou na extradição da PF Amazonas faz parte de um esforço das forças de segurança para desarticular grupos que utilizam a região do Solimões como rota internacional do tráfico de drogas.
De acordo com a PF, “Ações de cooperação internacional, como esta extradição, são fundamentais para garantir que a lei seja aplicada, mesmo quando os criminosos tentam se evadir para países vizinhos. A atuação do crime organizado na tríplice fronteira é um dos maiores desafios para a segurança pública do Amazonas“.
Saiba mais: quem eram os agentes mortos em 2010
Os policiais federais Mauro Lobo e Leonardo Matsunaga terminaram assassinados em 17 de novembro de 2010, durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas na calha do Rio Solimões, no interior do Amazonas.
Ambos atuavam há anos na Polícia Federal, reconhecidos pela experiência em operações de fronteira, especialmente em áreas de difícil acesso próximas à tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru — uma das rotas estratégicas do narcotráfico na Amazônia.
Naquele dia, a equipe da PF investigava embarcações suspeitas quando acabou surpreendida por criminosos armados.
O confronto terminou com a morte dos dois agentes, que tiveram seus nomes incorporados à memória institucional da corporação.
Desde então, a Polícia Federal mantém homenagens anuais aos servidores e reforça a importância da operação como símbolo da luta permanente contra o crime organizado transnacional na Amazônia.
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