Manaus–AM – O juiz titular da 3.ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Manaus, Celso Souza de Paula, decidiu nesta segunda-feira (09/09) manter a prisão preventiva de cinco denunciados no processo que ficou conhecido como “Caso Djidja Cardoso”. Os réus Ademar Farias Cardoso Neto, Cleusimar de Jesus Cardoso, Hatus Moraes Silveira, José Máximo Silva de Oliveira e Sávio Soares Pereira continuam presos preventivamente após a decisão judicial.
O caso envolve uma Ação Penal de grande repercussão, registrada sob o n.º 0508159-44.2024.8.04.0001. De seis pedidos de relaxamento de prisão feitos pelas defesas, apenas um terminou deferido.
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A ré Verônica da Costa Seixas teve a prisão relaxada e será submetida a medidas cautelares, como monitoramento eletrônico e outras restrições, como a proibição de frequentar locais relacionados ao consumo de drogas e a obrigação de se apresentar periodicamente à Justiça.
Além disso, o juiz decidiu retirar a monitoração eletrônica de outros quatro acusados: Emicley Araújo Freitas Júnior, Claudiele Santos da Silva, Marlisson Vasconcelos Dantas e Bruno Roberto da Silva Lima, que também são réus no processo.
Os pedidos de relaxamento das prisões foram apresentados na última quarta-feira (04/09) durante Audiência de Instrução. Na audiência, o magistrado ouviu testemunhas indicadas pelo Ministério Público e pela defesa, além de interrogar os dez acusados no processo.
Após a audiência, o juiz abriu prazo para as alegações finais do Ministério Público e da defesa. Com a conclusão dessa etapa, o processo seguirá para sentença, aguardando decisão final do magistrado.
Saiba Mais: Caso Djidja Cardoso
Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Garantido no Festival de Parintins, foi encontrada morta em sua casa em Manaus, em maio de 2024. Ela tinha 32 anos.
A investigação apontou o envolvimento de sua família em um grupo religioso chamado “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso de cetamina, uma droga sintética com efeitos alucinógenos.
Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, foi denunciada por envolvimento no tráfico de entorpecentes, estando no núcleo central do esquema, segundo o promotor André Virgílio Betola Seffair.
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