O deputado estadual João Luiz (Republicanos) utilizou seu tempo no pequeno expediente, no plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), para alertar sobre a ordem de despejo do Aeroclube de Manaus e questionar a gestão da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Segundo o parlamentar, a Infraero não tem competência para administrar o Aeroclube, lembrando que a empresa “falhou na gestão do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes”, o que, segundo ele, resultou na perda de competitividade e de voos internacionais.
“Quando a Infraero geriu o aeroporto de Manaus, o serviço era precário. Perdemos competitividade e, além disso, perdemos voos internacionais. Agora, gerenciar o Aeroclube significa garantir serviços precários e taxas mais caras. Os serviços da Infraero devem ser questionados pelos órgãos fiscalizadores desta Casa Legislativa”, afirmou João Luiz.
Importância do Aeroclube de Manaus para a formação de pilotos
João Luiz destacou ainda a importância do Aeroclube do Amazonas para o desenvolvimento da aviação regional e para a formação de pilotos e profissionais que atuam em diversas companhias no Brasil e no exterior.
Defesa dos direitos dos passageiros aéreos
Durante o discurso, o parlamentar também parabenizou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), pela apresentação do Projeto de Lei 5041/25, que proíbe a cobrança de bagagem de mão por companhias aéreas.
“Hugo Motta foi assertivo ao não permitir que as empresas voltem a cobrar a mais por serviços que antes eram gratuitos, com a justificativa de melhorar o serviço”, disse João Luiz.
O deputado também criticou as companhias aéreas por cobrarem serviços adicionais sob o argumento de reduzir o preço das passagens. “Sabemos que isso é uma desculpa das empresas para aumentar sua lucratividade. Elas cobram por muitos serviços, dizendo que isso baratearia as passagens, mas o preço só aumenta e o serviço continua ruim”, concluiu
Justiça determina desocupação do Aeroclube do Amazonas
A Justiça Federal do Amazonas determinou, em caráter imediato, a desocupação do Aeroclube do Amazonas e das áreas próximas ao Aeroporto de Flores, na Zona Centro-Sul de Manaus. A medida atende a um pedido da Infraero, que assumiu a gestão do terminal em 2023, por meio de portaria do Ministério de Portos e Aeroportos.
A estatal informou que pretende apresentar um plano de ampliação do uso do Aeroporto de Flores, com foco na demanda regional e no crescimento das operações aéreas.
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