Manaus (AM) – O senador Omar Aziz (PSD-AM) que está trabalhando na produção do relatório final do marco fiscal no Congresso Nacional informou nesta quinta-feira (15) que durante reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou sua intenção de retirar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Fundo Constitucional do Distrito Federal do limite de gastos estabelecido no Arcabouço Fiscal.
A proposta será colocada em votação na próxima semana.
“Conversei com o presidente (da Câmara) Arthur Lira ontem à noite e sobre a questão do FCDF a análise que a Câmara faz é da perda de R$ 1,7 bilhão em dez anos, mas no Senado temos um número estimado muito maior do que isso. Mas essa questão de tirar dinheiro do Estado, de custeio de pessoal me preocupa. Eu já fui governador e sei que com o custeio de pessoal não se brinca, pois se você atrasa salário e deixa de pagar o custeio da máquina você tem problemas que acabam prejudicando as atividades-fim”, reforçou o senador Omar Aziz.
De acordo com Omar, ele tem analisado minuciosamente as mais de 50 emendas apresentadas pelos senadores ao projeto. Ele ressalta a importância de manter o texto original proposto pelo Governo Federal, antes de ser modificado na Câmara.
“Temos um cenário de dólar caindo, bolsa subindo, Petrobras sendo valorizada, fundos de investimentos de outros países querendo investir no Brasil, e esse projeto vai construir um cenário propício para mais empregos, e o governo vai ter dinheiro para fazer mais casas, em mais ações sociais e investir na atividade-fim para a população”, acrescentou Omar Aziz.
O senador enfatizou que todas as discussões estão ocorrendo dentro do campo político, sem haver um ‘cabo de guerra’ entre a Câmara e o Senado. Ele acredita que o projeto proporcionará um ambiente favorável ao crescimento econômico, com redução do dólar, aumento da bolsa de valores e interesse de fundos de investimento estrangeiros em investir no Brasil.
Omar Aziz destacou ainda que a medida resultará na criação de mais empregos, permitindo que o governo invista em habitação e ações sociais para beneficiar a população.
A votação do projeto está prevista para a próxima semana, após uma audiência pública para discutir os detalhes da proposta.
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