Recife–PE – A influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi presa na manhã desta quarta-feira (4), em Recife, durante uma operação da Polícia Civil que desarticulou um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A ação, que cumpriu 19 mandados de prisão em cinco estados, também resultou na apreensão de bens avaliados em R$ 2 bilhões, incluindo carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
De acordo com novas informações, a prisão ocorreu por ligação da influenciadora ao site de apostas “Esportes da Sorte”, patrocinadora dos times masculinos do Corinthians, Bahia e Athetico Paranaense, além do feminino do Palmeiras.
A operação, iniciada em abril de 2023, contou com a participação de 170 agentes da Polícia Civil e cumpriu 24 mandados de busca e apreensão domiciliar. Além de Deolane, sua mãe, Solange Alves, também foi presa.
A irmã da influenciadora, Daniele Bezerra, se pronunciou nas redes sociais, afirmando que a família provará a inocência de ambas.
Investigações e apreensões
As investigações foram conduzidas pela Diretoria de Inteligência Civil de Pernambuco, com os pedidos sendo feitos pela Vara Criminal do Recife. Durante a operação, foram apreendidos dinheiro em espécie de vários países, joias, relógios e carros de luxo. Em São Paulo, carros de luxo foram apreendidos na mansão da influenciadora.
A operação também apreendeu um avião da empresa do cantor Gusttavo Lima, encontrado em Jundiaí, no interior de São Paulo. A defesa do cantor alega que a aeronave foi vendida e que a empresa não tem mais relação com ela.
Outros casos envolvendo Deolane
Recentemente, o filho de Deolane foi flagrado dirigindo um carro avaliado em quase R$ 4 milhões, que foi apreendido. Em fevereiro, a influenciadora se apresentou à delegacia após publicar uma foto com um cordão de ouro atribuído a um chefe do tráfico no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
Defesa
Em nota publicada em suas redes sociais, a advogada que representa Deolane, Adélia Soares, afirmou que a investigada tem “plena confiança na Justiça e permanece à disposição para colaborar com as autoridades” e destacou que a investigação corre em sigilo.