A queda de um avião de pequeno porte no Pantanal de Mato Grosso do Sul, na noite desta terça-feira (23), deixou quatro mortos na região de Aquidauana. Entre as vítimas estão o arquiteto chinês Kongjian Yu, considerado um dos maiores urbanistas do mundo, e os documentaristas brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr. O piloto, Marcelo Pereira de Barros, também morreu.
As causas do acidente ainda estão em investigação. A aeronave, um Cessna de prefixo PT-BAN, tinha registro para serviços aéreos privados, mas não estava autorizada a operar como táxi aéreo, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião foi fabricado em 1958 e comprado em 2015 pelo piloto que morreu na tragédia. O modelo comportava um tripulante e três passageiros, mas estava liberado apenas para voos diurnos. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) tinha validade até 9 de dezembro.
O histórico da aeronave inclui uma apreensão em 2015, quando foi flagrada transportando turistas de forma irregular. O avião ficou quase quatro anos sem operar e foi liberado somente após cumprir as exigências da Anac.
Equipes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e peritos criminais estão no local da queda para os primeiros levantamentos. A investigação está a cargo do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e da Delegacia de Aquidauana.
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