Entidade participa da Blue Zone com agenda estratégica ao lado da ABDI e destaca a Zona Franca como vitrine mundial de desenvolvimento com floresta em pé
Contexto Institucional e Agenda Amazônica
Manaus (AM) – O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) marca presença na COP30, que ocorre entre 10 a 21 de novembro, em Belém (PA). A entidade é representada pela Comissão CIEAM de ESG, que atuará na Blue Zone, espaço reservado às negociações climáticas oficiais, ao lado da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
A participação reforça a presença estratégica da Amazônia produtiva em um dos ambientes diplomáticos mais importantes do planeta para decisões sobre clima e economia verde.
Diretrizes e Foco na Economia Circular
A coordenadora da Comissão, Régia Moreira, participará no dia 19 do painel “A Bioeconomia como Caminho para a Transição Ecológica e o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”, onde fará a leitura do Manifesto da Indústria Amazonense — documento que sintetiza o trabalho conduzido pelo CIEAM junto às empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) na agenda de ESG.
Com tom seguro e propósito claro, Régia reforça o peso da presença amazônica no coração das negociações climáticas globais:
“É uma honra representar a Amazônia produtiva na Blue Zone da COP30, onde o mundo debate o futuro do clima. A indústria deve se apresentar como aliada das comunidades tradicionais e indígenas na nova economia da sociobiodiversidade. A ABDI tem papel fundamental nesse processo, impulsionando inovação verde e apoiando uma transição industrial justa e sustentável.”
Selo Verde e Competitividade
A ABDI terá presença estratégica na Blue Zone, promovendo debates sobre inovação, eficiência energética e bioeconomia. O presidente da agência, Ricardo Cappelli, reforça o papel do Brasil no cenário climático global:
“A ABDI chega à COP30 com a missão de transformar diálogo em resultado. Cada painel foi desenhado para gerar recomendações de políticas e compromissos que consolidem o Brasil como referência em economia de baixo carbono.”
Contexto Amazonense
A mensagem central do CIEAM na COP30 é direta e incontornável: a Zona Franca de Manaus é a demonstração viva de que desenvolvimento e conservação não apenas convivem — caminham lado a lado.
Com 97% da floresta preservada, mais de 500 indústrias em operação e cerca de meio milhão de empregos gerados, o modelo amazonense prova, na prática, que é possível produzir com tecnologia, inclusão e inovação no coração da maior floresta tropical do planeta.
.Régia Moreira reforça a visão:
“Existe uma Amazônia que produz, inova e preserva. Estamos iniciando um novo ciclo — o da bioeconomia, que une biodiversidade, conhecimento tradicional e tecnologia industrial. Na ZFM, ESG é DNA. A floresta e a indústria podem caminhar juntas.”
Atualmente, o Polo Industrial vive a expansão do Selo ZFM+ESG, iniciativa do CIEAM com a Suframa que reconhece empresas comprometidas com logística reversa, energia limpa, reciclagem e responsabilidade ambiental.
Sobre a COP30
A COP30 reúne lideranças mundiais para debater metas climáticas e estratégias de redução de emissões. Pela primeira vez sediada na Amazônia, a conferência colocará Belém no centro da diplomacia ambiental, ampliando a visibilidade global da região.
O evento deve incentivar investimentos verdes, novas metas climáticas (NDCs) e políticas que consolidem o Brasil como protagonista ambiental. Para o setor produtivo amazonense, trata-se de uma oportunidade histórica de mostrar ao mundo um modelo de indústria que opera em equilíbrio com a floresta.
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