O bolsonarismo, em suas diversas manifestações, coleciona episódios que desafiam qualquer noção de empatia ou respeito à vida. Desde o tripúdio em redes sociais envolvendo adversários políticos, até o assassinato de Marcelo Arruda por um fanático bolsonarista em Foz do Iguaçu, a trajetória revela um padrão de ódio, provocação e desumanização.
Parlamentares e símbolos de intimidação
Parlamentares bolsonaristas posando com armas de fogo reforçam uma cultura de intimidação e violência simbólica. Esses gestos extrapolam o debate político e se tornam mensagem de poder e medo, corroendo o diálogo democrático.
Memória histórica desrespeitada
O ex-presidente Jair Bolsonaro exaltou o coronel Brilhante Ustra como “herói nacional” e extinguiu grupos de identificação de ossadas de desaparecidos da ditadura. Essas ações demonstram desprezo pelo passado e pela dor de familiares de vítimas da repressão.
A política transformada em espetáculo de ódio
Durante a pandemia de COVID-19, buzinaços em frente a hospitais e zombaria de pacientes e profissionais de saúde evidenciaram uma política que prioriza espetáculo e retórica de ódio, em detrimento da vida humana e da empatia.
A incoerência moral
Agora, diante de tragédias, manifestações de empatia ou pedidos de compaixão, essa mesma corrente quer se colocar como juiz moral. A incoerência é flagrante: quem cultiva a violência simbólica e real não pode assumir o papel de régua da compaixão.
Lições para a democracia
Política é responsabilidade. O bolsonarismo nos lembra que a empatia não pode ser seletiva e que atos de ódio devem servir de alerta. A democracia sobrevive quando o respeito à vida, às instituições e às diferenças é prioridade, e não quando a rinha de fascistas dita regras morais.
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