Homem de 35 anos teria invadido casa no Coroado durante a madrugada; vítima reagiu e vizinhança impediu crime
Manaus (AM) – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu, nesta quarta-feira (19/11), um homem de 35 anos suspeito de invadir a residência de duas irmãs universitárias e tentar estuprá-las no bairro Coroado, zona leste de Manaus. O crime ocorreu em 11 de maio deste ano, durante a madrugada, quando as vítimas dormiam.
O mandado de prisão preventiva acabou cumprido na sede do 11º Distrito Integrado de Polícia (DIP) após o suspeito se apresentar acompanhado de advogados, segundo a polícia.
Invasão pela abertura do ar-condicionado
As vítimas relataram que o homem entrou no imóvel por um buraco utilizado para instalação do aparelho de ar-condicionado. Dentro do quarto, ele teria agarrado uma das jovens pelos cabelos e anunciado que iria estuprá-la.
A irmã mais velha percebeu a ação e começou a gritar por socorro, mobilizando vizinhos e forçando o agressor a fugir antes da chegada da polícia.
“Ele entrou pela abertura do ar-condicionado, agarrou uma das vítimas e afirmou que pretendia estuprá-la. Com os gritos, elas conseguiram se soltar e ele fugiu”, disse o delegado Marcos Arruda, responsável pelo caso.
Reincidência e prisão
Após o registro da ocorrência, a Polícia Civil pediu à Justiça o mandado de prisão preventiva e divulgou a imagem do suspeito.
“A grande repercussão ajudou a localizar o autor, que acabou se apresentando no 11º DIP”, afirmou Arruda.
Na delegacia, a equipe constatou que o homem já havia sido condenado anteriormente por estupro, cumprindo pena de oito anos de reclusão — processo que tramita sob segredo de Justiça.
O suspeito segue preso e ficará à disposição do Poder Judiciário.
Contexto local: violência sexual e política pública
A Zona Leste de Manaus concentra parte significativa dos registros de violência sexual no estado, segundo levantamentos periódicos da própria PC-AM. Casos como o do Coroado remetem a necessidade de aumento de políticas de segurança preventiva, patrulhamento noturno e atendimento especializado às vítimas.
Organizações de mulheres e coletivos universitários têm cobrado mais iluminação pública, transporte seguro e fortalecimento das Delegacias Especializadas em Crimes contra a Mulher.
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