Manaus, AM – Em um desfecho importante para a justiça e a segurança aérea, o Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação do piloto responsável pelo acidente que vitimou a integrante do Greenpeace, Carolina Josefina Steiser, em 2017, na Amazônia.
A queda da aeronave no Rio Negro, ocorreu na região do Arquipélago de Anavilhanas (AM), e além da morte de Carolina, resultou em ferimentos para outros três ocupantes.
Investigação comprova negligência
A investigação do MPF concluiu que o acidente ocorreu pela inobservância de procedimentos básicos de segurança por parte do piloto. A aeronave, um Cessna Caravan 208 anfíbio, capotou e afundou após uma tentativa de pouso na água com o trem de pouso baixado.
Checklists ignorados: A causa da tragédia
Segundo o MPF, a tragédia poderia ter sido evitada se o piloto tivesse seguido os protocolos de segurança obrigatórios. Checklists pré-voo não foram realizados, comprometendo a segurança da operação.
Justiça reconhece culpa e aplica punição
Diante das provas, a Justiça Federal acolheu o pedido do MPF e condenou o piloto por atentado contra a segurança aérea (art. 261 do Código Penal). A pena estabelecida foi de oito anos de reclusão em regime semiaberto, com recolhimento noturno à prisão.
MPF ressalta compromisso com a segurança
O MPF reitera seu compromisso com a garantia da segurança aérea e a responsabilização daqueles que colocam em risco a vida de terceiros.
Resumo:
- Nome da Organização Não Governamental: Greenpeace
- Local do Acidente: Rio Negro, Arquipélago de Anavilhanas, Amazonas
- Data do Acidente: 2017
- Vítimas: 1 morte (Carolina Josefina Steiser) e 3 feridos
- Modelo da Aeronave: Cessna Caravan 208 anfíbio
- Crime: Atentado contra a segurança aérea (art. 261 do Código Penal)
- Pena: 8 anos de reclusão em regime semiaberto