Conselheiro do TCE-AM participa da COP 30 em Belém, dialoga com autoridades internacionais e visita barco científico da UEA que monitora poluição na Bacia Amazônica
Júlio Pinheiro debate educação ambiental na COP 30 Belém
Manaus (AM) – O conselheiro do TCE-AM, Júlio Pinheiro, participou ativamente da COP 30 em Belém, no Pará, discutindo educação ambiental e impactos das mudanças climáticas na vida de brasileiros e portugueses. Ele conversou com a ministra do Meio Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, reforçando a cooperação internacional na proteção das florestas.
“A COP 30 permite um amplo debate sobre questões ambientais e precisamos colocar em prática o que vem sendo discutido há 30 anos nas COPs, desde 1995. Isso envolve destinação correta de resíduos sólidos, monitoramento hídrico da Bacia Amazônica e, sobretudo, Educação Ambiental”, destacou Júlio Pinheiro.
A ministra portuguesa ressaltou que o lançamento da Agência Para o Clima de Portugal na COP 30 representa aproximação com o Brasil, protagonista da COP da Amazônia, e destacou o aporte português de 1 milhão de euros para o Fundo de Floresta Tropical Para Sempre, que já alcançou mais de seis bilhões de dólares.
Cooperação Brasil-Portugal e ações globais
Durante o encontro, Júlio Pinheiro enfatizou o alto nível de relacionamento entre o Tribunal de Contas de Portugal e o TCE-AM, defendendo ações conjuntas mais frequentes entre o Amazonas e países de língua portuguesa. Maria da Graça Carvalho comentou que Brasil e Portugal podem servir de referência global na redução de queimadas e desmatamento, começando pelas nações de língua portuguesa presentes na COP 30.
“Portugal se espelha nas ações da COP 30 Belém, pois enfrenta incêndios florestais graves, semelhantes às queimadas da Amazônia”, completou a ministra.
Monitoramento da Bacia Amazônica

Além das reuniões internacionais, Júlio Pinheiro visitou o barco científico Roberto dos Santos Vieira, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), atracado na UFPA, em Belém. A embarcação faz análises das águas do rio Amazonas e de seus afluentes, sendo referência mundial em pesquisa hídrica.
“O monitoramento das águas da Bacia Amazônica é a principal função do barco, que representa ciência, meio ambiente e proteção das comunidades ribeirinhas”, afirmou Júlio Pinheiro.
O barco percorreu dez dias em oito municípios ao longo do rio, e os resultados mostraram altos índices de poluição, especialmente de coliformes fecais. Sérgio Duvoisin, chefe da pesquisa, alertou:
“O rio Amazonas não consegue reduzir a quantidade de poluentes orgânicos, mesmo com seu enorme volume d’água. Isso é grave e precisa de atenção urgente”.
Educação ambiental, ciência e cooperação internacional
A participação de Júlio Pinheiro na COP 30 evidencia a integração entre educação ambiental, pesquisa científica e políticas públicas, reforçando a importância de ações locais e internacionais para enfrentar as mudanças climáticas e proteger a Bacia Amazônica.
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