MANAUS (AM) – Respeitável público, foi dada a largada para o 3º Festival de Circo do Amazonas. O lançamento aconteceu neste domingo (26), no Teatro da Instalação, com o espetáculo de estreia, “A excêntrica família de Clowns”, da companhia teatral Língua de Trapo. Até o dia 2 de abril, diversas atrações, com o protagonismo da arte circense, serão levadas aos espaços culturais, escolas, hospitais, instituições, comunidades da capital e do interior do estado.
O festival faz parte do calendário de eventos do Governo do Estado, organizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A data escolhida é uma homenagem ao Dia do Circo, celebrado em 27 de março, culminando com o Dia Mundial do Teatro. “O Festival de Circo do Amazonas vem para fortalecer esta arte milenar que deriva para várias outras, como o teatro, a dança, as desempenhos e o palhaço, que é um símbolo inigualável que a gente se identifica de imediato”, comenta o gerente de evento da secretaria de Cultura, Denis Carvalho.
No picadeiro ou no palco, o festival abre um leque de oportunidades à classe artística. O ator, diretor de teatro e dramaturgo, Hely Pinto, completou 30 anos de carreira e reconhece a importância da iniciativa.
“A gente ficou dois anos parados e, para gente que trabalha com isso, é viver em uma jaula. O ator é liberto. É formidável estar aqui (no teatro), de chamar esse público de volta e estar presente, trazendo o que é o teatro, teatro vida, teatro vivo”, comentou Hely, que integra o elenco do espetáculo de estreia do festival, ao lado dos artistas Fagner Coelho e Erismar Fernandes.
Ainda no Teatro da Instalação, a dupla formada por Odney e o boneco Luizinho levou animação e arrancou sorrisos da plateia.
A acadêmica do curso de teatro da Universidade Estadual do Amazonas, Marilta Figueiredo, aplaudiu a iniciativa do estado. “Nós temos artistas talentosos do circo só que eles não têm oportunidade de se apresentar em algum local, então acho que essa oportunidade que está sendo dada, através deste festival, muito importante para eles e para todos os artistas”, comenta.
O autônomo, Eduardo Henrique Pinto, natural do estado de São Paulo, levou os filhos Marcelo Henrique e Ana Vitória para o espetáculo de estreia. “Hoje eu vejo as crianças muito fechadas, com pouca interação com outras crianças, então trazendo elas para essa vivência, você vai transformá-las de outra maneira”, avalia.
*Com informações da assessoria
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