Cachorro Douglas se recusou a deixar o túmulo do dono, Waldemar Salem José, e foi homenageado com uma estátua no Cemitério São João Batista
Manaus (AM) – Uma escultura em tamanho natural de um cachorro, localizada na Quadra 08 do Cemitério São João Batista, em Manaus, atrai a atenção dos frequentadores. A obra de arte em bronze homenageia Douglas, o cão que se recusou a deixar o túmulo de seu dono, Waldemar Salem José, após a morte do jovem em 1953. As informações são da página História Inteligente.
Escultura de Douglas marca memória afetiva do Cemitério São João Batista
O Cemitério São João Batista, um dos mais antigos de Manaus, abriga diversas obras que contam a história afetiva e social da capital. A escultura de Douglas, o cão fiel, é um ícone cultural da cidade, representando a forte ligação entre o jovem Waldemar Salem José e seu animal de estimação. A história, transformada em arte em bronze, mantém viva a memória da família Salem José e o valor da lealdade no contexto amazonese.
Conhecido como Vavá, Waldemar Salem José morreu em 1953, vítima de um acidente de carro na Rua Recife, no bairro Parque Dez de Novembro. Seu animal de estimação, o cachorro Douglas, passou a viver no jazigo da família desde o sepultamento.
Familiares relatam a intensidade da amizade entre os dois. Um dos sobrinhos de Waldemar conta:
“Eles eram apaixonados e companheiros. Tio Vavá era um playboy da época, mas com um coração enorme. Ele pegou o Douglas para criar bem pequeno e foi uma amizade que só quem tem um companheiro assim sabe”, relata o familiar.
Douglas se recusou a deixar o cemitério em Manaus
A lealdade do animal era tamanha que ele recusou-se a sair do local. Segundo os sobrinhos de Waldemar, a administração do cemitério chegou a retirar o cão algumas vezes, mas ele sempre retornava para o jazigo. Douglas recusou-se a comer e beber, vindo a falecer no próprio cemitério.
Em homenagem ao fiel amigo, Odete Salem, irmã de Waldemar, encomendou a escultura. A obra, feita em bronze e em tamanho natural, foi colocada no jazigo da família entre 1954 e 1955, imortalizando a história de lealdade do cão.
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